1- A dor pós-operatória é terrível!
De fato passar por qualquer cirurgia envolve a possibilidade de dor e uma limitação funcional. Mas com as técnicas de bloqueio nervoso periférico (aonde se anestesia a inervação do pé) atuais o pico de dor pós cirúrgico, que é maior nas primeira 48 horas, é completamente controlado. Com isso, o processo álgico que costumava ser intenso, se não é insignificante, passa a ser muito bem tolerado.
2- Tem que ficar muito tempo imobilizado e de gesso!
Antigamente o material de fixação cirúrgica na cirurgia para correção do hálux valgo era basicamente composto por pinos lisos metálicos (pinos de Kirshner), o que obrigava o cirurgião a utilizar algum processo de imobilização até a consolidação óssea. Hoje em dia os materiais de fixação óssea são modernos, muito resistentes e inertes (a maioria em titânio), dispensando qualquer tipo de imobilização do paciente.
3- O joanete sempre volta!
Essa talvez seja a afirmação mais injusta com a cirurgia do pé atual. O procedimento bem indicado e planejado não apresenta recidiva da deformidade. Muitos cirurgiões antigos, por carência de conhecimento na época, realizavam a mesma cirurgia para qualquer tipo de deformidade. Com isso não se realizava a técnica correta para cada joanete. Cada pé tem a sua identidade, o que implica em uma abordagem extremamente específica. Caso o especialista faça uma boa avaliação prévia à cirurgia, preocupando-se com as particularidades do pé e a intensidade da deformidade do paciente em questão, a chance do problema voltar é bem perto de zero.
4- Seriam meses sem pisar no chão!
O pós operatório da cirurgia de joanete, independente da técnica a ser utilizada, permite carga precoce para o paciente. Ou seja o paciente opera e assim que o efeito da anestesia termina ele pode pisar o chão.
5- É só uma cirurgia estética!
Apesar da deformidade do pé ter uma estética desagradável e dificultar o uso de inúmeros tipos de calçados, a correção do joanete não tem uma finalidade apenas para melhorar a aparência. Joanete dói!